Microcefalia: o que é?

microcefalia é uma doença em que o crânio e consequentemente o próprio cérebro tem um tamanho reduzido se comparado a outras crianças de mesma idade e sexo. O tamanho reduzido do cérebro pode ser devido a seu baixo teor de crescimento, ou durante a vida intrauterina ou até mesmo após o nascimento.

Essa má formação é detectada quando o bebê que nasceu a termo (gestação completa de 9 meses) apresentar um tamanho de crânio inferior a 34 centímetros. É causada ou por fatores genéticos ou fatores ambientais.
É uma doença que pode ser classificada em primária, quando os ossos do crânio fecham durante a gestação, até o 7º mês para ser mais específico e pode ser secundária quando os ossos se fundem no final na gravidez ou após o nascimento

Ocorre pois, quando nascem os bebês seus ossos da cabeça são separados e com o tempo irão se juntar. Mas, bebês com a condição de microcefalia tem essa união muita acelerada o que faz com que impeça que o cérebro cresça e se desenvolva normalmente. Não possui cura, e o portador pode precisar de cuidados a vida toda, para se locomover, para comer por exemplo.


O que pode causar a microcefalia?
A microcefalia pode ser causada por doenças genéticas ou por doenças infecciosas adquiridas pela mãe, principalmente durante o período de gestação. Exemplificando: Síndrome de Rett, Síndrome de Down, Síndrome de Edwards, HIV positivo, rubéola congênita durante a gravidez, desnutrição, meningite, fenilcetonúria materna, toxoplasmose, citomegalovírus e atualmente a mais falada que é o zika vírus (está sendo estudado devido a grande incidência de bebês com microcefalia no nordeste brasileiro)
Outros fatores como falta de oxigenação para o feto, consumo de cigarro e drogas ilícitas e até mesmo exposição à radiação podem aumentar a chance de que o bebê desenvolva a microcefalia.
                  

Como diagnosticar a microcefalia?
A doença dependendo de seu desenvolvimento pode ser diagnosticada durante a gestação, fazendo acompanhamento médico, realizando corretamente o pré-natal. E mesmo fora do pré-natal, se a gestante apresentar algum sintoma de infecção o médico deve ser procurado imediatamente.
Já após o nascimento, medir o tamanho da caixa craniana pode oferecer o resultado, pode ser feito também ressonância magnética e tomografia computadorizada, para ver a gravidade da doença portada. Caso não seja identificada assim que o bebê nasce, as consultas regulares feitas com o pediatra irão apontar o desenvolvimento de microcefalia. 

Quais as consequências da microcefalia?
As consequências são alterações no cérebro que causam como já dito o atraso mental, também aliado a este: convulsões, epilepsia, paralisia, déficit intelectual, rigidez muscular, autismo, nanismo ou baixa estatura (devido a um crescimento mais lento),hiperatividade, atraso na função motora e da fala, distorções faciais e alterações neurológicas.  Todas essas são causadas devido ao fato do cérebro não ter o espaço adequado para o seu crescimento, o que compromete o desenvolvimento da criança por todo corpo.

Microcefalia tem cura?
A microcefalia não tem cura, pois envolve a junção precoce dos ossos da cabeça, que não podem ser retirados.
Entretanto, a microcefalia possui tratamentos que diminuem os impactos causados pela doença na criança portadora. Apesar dos ossos não poderem ser retirados existem cirurgias indicadas para alguns casos que separam ligeiramente os ossos do crânio, feito até os dois primeiros meses de vida para evitar que o cérebro fique comprimido e não possa se desenvolver. O uso de medicamentos para que os espasmos, e dificuldades musculares sejam diminuídos, bem como a fisioterapia para auxiliar no desenvolvimento físico e mental pois, quanto mais estímulos essa criança tiver maior será seu aprendizado e seu conhecimento.
Os médicos principais de um portador de microcefalia são o pediatra e o neurologista, porém fonoaudiólogo, dentista, como já dito o fisioterapeuta, e um psicólogo são sempre indicados para que a criança tenha po máximo de cuidados possíveis e isso estimule seu desenvolvimento.
Bebê que possui microcefalia
                                         
O Ministério da Saúde recomenda que todas as futuras mamães tenham o cuidado em estar acompanhando a gestação de perto, evite consumo de drogas, se proteja com repelentes que evitem a picada do Aedes aegypti, e principalmente em qualquer sinal de infecção procure atendimento para confirmação e o tratamento o mais rápido possível.


Fontes:
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/microcefalia
http://www.tuasaude.com/microcefalia/
http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/11/microcefalia-saiba-o-que-e-o-que-causa-e-como-identificar.html
http://www.camutanganews.com/wp-content/uploads/2015/12/microcefalia-Copy.jpg
http://nossaanadia.com.br/uploads/imagens/fb66c1675e9ae1810ac633854715b05d.jpeg
http://img.ibxk.com.br/2015/11/14/14114609397034.jpg?w=1040

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Plantão de Conhecimento - Histologia (Parte1)

Ácidos Graxos

Genética humana - Cariótipo