Efeitos Placebo e Nocebo : Uma prova científica do poder mental

O efeito placebo é um dos fenômenos mas incríveis da psicologia e fisiologia humana. É o resultado da ação mental do paciente em apenas pensar que está tomando um medicamento que vai causar uma melhoria na sua saúde, embora ele não saiba que está tomando um remédio inócuo, sem qualquer efeito físico-químico no seu organismo. Isto é uma prova do poder da mente sobre o funcionamento do organismo, e isto demonstra que nosso organismo tem o poder da auto-cura. Geralmente são capsulas feita de farinha ou açúcar, onde o cérebro é enganado para acreditar aqueles remédios falsos irá lhe curar, mas é claro que o paciente suposto a esse tipo de tratamento não poderá saber sobre as capsulas falsas, portanto é passado somente para a família.
Com isso o paciente acredita que aqueles remédio irão lhe curar e o efeito psicológico positivo faz com que o cérebro produza substancias químicas que reduzem ou impedem a dor ajudando o sistema imunológico a curar. Esta habilidade do cérebro é encontrada em todos os seres vivos.

A área da medicina mais próxima de explicar o efeito placebo é a psiconeuroimunologia, que estuda as ligações entre o cérebro, o sistema imunológico e o sistema endócrino. Os estudos produzidos nos últimos anos nesse campo do conhecimento revelaram como um pensamento pode gerar alterações químicas em outras partes do corpo.

Para testar o efeito placebo, são realizados testes clínicos em que alguns participantes recebem a droga real e outros recebem placebo, normalmente, os participantes não sabem qual remédio estão tomando. A eficácia do medicamento é determinada pela diferença entre o efeito placebo, o quanto pacientes neste grupo se sentem melhor. 
Para que um remédio seja colocado à venda nos EUA, ele precisa superar a performance do placebo por uma margem significativa. 
Mas parece que isso está ocorrendo cada vez menos, porque o efeito placebo está aumentando gradualmente. Testes mostram que alguns conhecidos medicamentos para depressão e ansiedade teriam dificuldades em passar em seus testes clínicos se fossem testados novamente neste ano.

Mas porque os placebos talvez sejam mais eficazes nos EUA ?
A explicação mais provável e de que nos estados unidos, ao contrario de alguns países, a propaganda de medicamentos é dirigida diretamente ao consumidor, o que liga o efeito placebo as expectativas dos pacientes, onde os mesmo passam a acreditar fielmente na eficacia dos medicamentos.


Questão ética
Se uma pílula de açúcar ou uma agulha falsa não fazem mal e têm efeitos tão poderosos, por que não prescrever placebos? A principal barreira é ética: se o médico disser ao paciente que vai prescrever placebo, o tratamento não funciona. O que já dá para explorar é a ação do médico. Se o tratamento for dado com mais atenção e orientação, maior será o efeito. E, no futuro, poderemos usar as pesquisas com placebo para aproveitar o efeito terapêutico da expectativa de melhora. 
Segundo a Resolução nº 1.885 de 2008 do Conselho Federal de Medicina, "É vedado ao médico participar de pesquisa envolvendo seres humanos utilizando placebo, quando houver tratamento disponível eficaz já conhecido". Portanto é antiético oferecer ao paciente o remédio placebo, justamente isto significaria enganar o paciente. 
Em muitos países, como a União Européia o uso de medicamentos placebo são proibidos, a não ser que para determinada doença ainda não tenha tratamentos disponíveis.

Efeito Nocebo
O efeito nocebo é ao contrario ao efeto placebo, enquanto placebo relaciona-se com um efeito positivo, o nocebo relaciona-se com efeitos negativos, quando um tratamento falso traz sintomas indesejáveis.
A sugestão negativa ou o efeito nocebo ocorre sempre que existirem expectativas negativas, que são frequentemente provocadas quando médicos, por exemplo, explicam todas as complicações que podem ocorrer durante um procedimento indicado ao seu paciente.
Uma parte dos efeitos colaterais das drogas ocorre também por essa indução psicológica, quando, por exemplo, o paciente lê uma bula e passa a sentir os efeitos colaterais descritos nela, ou quando um paciente está sob teste de uma nova medicação, ingere uma cápsula sem a droga, mas começa a ter os mesmos efeitos colaterais descritos pelo medicamento verdadeiro. Essas reações ocorrem por consequência da reação psíquica às expectativas. Uma maneira de se reduzir isso é evitar tocar no assunto “efeito colateral”, o que interfere na questão ética de esclarecer o que será feito com o paciente e quais os riscos. A saída, portanto, é reforçar as vantagens do tratamento proposto.
A mídia também tem um papel alimentador de efeito nocebo, pois toda vez que divulga supostos efeitos danosos de uma substância ou produto pode induzir pessoas sugestionáveis a apresentar sintomas ou até mesmo doenças imputadas ao uso do produto.


Interessante, não é mesmo ? 

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http://www.namu.com.br/materias/o-que-e-o-efeito-placebo
http://saude.terra.com.br/por-que-placebos-estao-fazendo-mais-efeito-em-pesquisas,7d38013482573c87767b2b40f838426a0eato61f.html
http://www.cartacapital.com.br/revista/748/o-efeito-nocebo

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